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segunda-feira 29 de setembro de 2025

Sul-Americano Juvenil: com três pódios no mesmo ano, Brasil conquista feito histórico

Meninos foram prata e as meninas bronze. Luca ganha a medalha de prata no individual

 

Bromberg, Luca e Arthur com as medalhas de prata (acima); Dudinha, Maitri e Nicole (abaixo, no alto); e Luca e sua prata inédita fora de casa: melhores resultados do Brasil num mesmo ano. Fotos: CBGolfe

Em suas melhores exibições em um mesmo ano, os golfistas do Brasil subiram três vezes ao pódio no 38° Sul-Americano Pré-Juvenil, encerrado neste domingo, 28 de setembro, no Ruitoque Golf Country Club, em Bucaramanga, na Colômbia: Luca Almeida, Arthur Fernandes e Francisco Bromberg foram vice-campeões por equipes; Luca foi prata no individual; e Maitri Peychaux, Nicole Uminski e Maria Eduarda Souza ainda levaram a medalha de bronze por equipes. O Chile foi campeão masculino pela quinta vez, mas a primeira desde 2000. E as colombianas venceram pela 22ª vez, recorde absoluto do torneio.

O Brasil havia sido vice-campeão masculino pela última vez, em 2016, na Argentina, e terceiro colocado no feminino, em 2015, na Colômbia, mas nunca havia conquistado três pódios no mesmo ano. No individual, Alexandre Rocha foi campeão em 1992, na Venezuela; Máximo Kopp vice em 2004, no São Fernando; e Rohan Boettcher vice em 2014, no Alphaville Graciosa. A prata de Luca é a terceira do Brasil e a primeira fora de casa. Por equipes, o Brasil foi campeão masculino pré-juvenil sul-americano quatro vezes, a primeira em 1991, seguida por um tricampeonato em 2002, 2003 e 2004, este último no São Fernando. As melhores colocações da equipe feminina do Brasil foram um vice-campeonato, em 1993, e um terceiro lugar em 1994, no Clube de Campo, repetido agora.

Masculino

Comandado por Luca Almeida, que fez cinco birdies na volta final para jogar quatro abaixo, igualando o melhor resultado parcial da semana no torneio, o Brasil foi vice-campeão com 573 tacadas, três acima do par, em um torneio em que cada jogador da equipe contribuiu ao menos duas vezes com os dois resultados válidos de cada dia para a competição por países. O Chile foi campeão com 559 tacadas, nove abaixo, enquanto o Brasil terminava duas à frente da Colômbia, terceira colocada com 575, cinco acima. A Argentina ficou num distante quarto lugar, com 588, 20 acima.

No individual, o chileno Diego Vargas foi campeão com 282 (69-72-73-68) tacadas, duas abaixo do par. Luca Almeida foi o vice, com 286 (72-74-73-67), duas acima, mesmo total do chileno Samuel Trucco (71-67-72-76), que ficou em terceiro nos critérios de desempate. Arthur Fernandes (71-70-80-72) e Francisco Bromberg (73-73-73-74) terminaram empatados em 10º lugar, ambos somando 293 tacadas. Luca, Trucco e Emilio Velez, da Colômbia, quarto colocado com 287 (72-74-67-74), três acima, registraram as melhores voltas da semana (67, quatro abaixo), em dias diferentes.

Feminino

Na chave feminina, Maitri Peychaux, Nicole Uminski e Maria Eduarda Souza, a Dudinha, conquistaram a medalha de bronze, com 604 tacadas (+36) também em um trabalho de equipe, onde todas pontuaram ao menos duas vezes para o time. A Colômbia foi campeã com 593 tacadas,(+25), seguida pelo Peru, vice-campeão com 602 (+34) tacadas, apenas duas à frente do Brasil. A Argentina terminou em quarto, com 606 (+38), duas atrás das brasileiras.

No individual, a colombiana Cristina Alvarez, que estreou fazendo um hole-in-one no buraco 5, o par 3 mais difícil do campo, foi campeã com 296 (72-78-74-72), 12 acima revertendo uma desvantagem de seis tacadas para a boliviana Mayumi Onishi, líder desde o primeiro dia e que faz a única volta abaixo do par da semana, mas terminou em terceiro, com 300 (70-75-75-80), 16 acima, nos critérios de desempate. Ela perdeu o segundo lugar para a chilena Manuela Aceves, que também somou 300 (76-80-72-72) tacadas. Maitri foi a melhor brasileira, em sétimo, com volta 294 (76-72-77-79). Dudinha ficou em 12º lugar, com 307 (78-82-73-74), e Nicole em 16º, com 317 (74-79-82-82).

Duplas Mistas

Houve ainda uma competição de duplas mistas, três por país, 30 no total, vencida pelos colombianos Cristina Alvarez e Emiliano Velez, com 583 (+15). Maitri e Arthur empataram em quarto, com 597 (+29); Dudinha e Bromberg ficaram em sétimo, com 600 (+32), e Nicole e Luca em oitavo, com 603 (+35).

O torneio foi organizado pela Federação Sul-Americana de Golfe e pela Federação Colombiana de Golfe, com e apoio de The R&A e valeu para o Ranking Mundial Amador de Golfe (WAGR). A delegação brasileira teve Felipe Almeida como delegado, além do treinador Nelson Ribeiro e da fisioterapeuta Eliane Balestrin e viajou com o apoio da Confederação Brasileira de Golfe e do Comitê Olímpico do Brasil, por meio de projetos com recursos da Lei das Loterias.

 

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