Federação Paulista de Golfe

Novas golfistas ganharam desconto na taxa de handicap e quatro meses para jogar no Sapezal

 

O Projeto Mulheres & Golfe, organizado pela Federação Paulista de Golfe (FPGolfe) e pelo Instituto Chaves, tornou-se um divisor de águas no golfe feminino brasileiro ao diplomar as primeiras 26 jogadoras formadas no curso totalmente gratuito oferecido no Honda Golf Center, o Centro Esportivo da FPGolfe, ao lado do aeroporto do Congonhas, em São Paulo. A festa da diplomação aconteceu na tarde do dia 3 de agosto, logo após um jogo por equipes formadas por uma jogadora experiente e três novas golfistas, no campo executivo do Honda Golf Center.

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No mesmo dia em que esse primeiro grupo se diplomava, um novo grupo de mulheres interessadas em aprender golfe já começou suas atividades, que consistem em oito aulas teóricas e práticas gratuitas no campo do Honda Golf Center, com professores e material de jogo oferecido pela FPGolfe. Na programação das aulas estão incluídos temas como preparação física, regras, etiqueta e dicas de onde jogar, além de toda a parte técnica para iniciação à prática do golfe. E novas turmas continuarão sendo formadas até o final de 2022.

Presentes de Formatura – Mais do que incentivar a formação de novas golfistas, o Projeto Mulheres & Golfe vai dar às novas jogadoras todas as condições para que continuem no esporte. Durante a cerimônia de premiação, que aconteceu durante um jantar com pizzas no restaurante Eagle, do Honda Golf Center, Ademir Mazon, presidente da FPGolfe anunciou duas importantes medidas que ajudarão ainda mais as novas jogadoras: todas poderão tirar handicap índex oficial pela FPGolfe pagando apenas a metade do taxa mensal, o que lhes permitirá participar de competições oficiais, e todas podrão jogar de graça, durante quatro meses, no Sapezal Golf Club, o campo oficial da FPGolfe, em Indaiatuba (SP).

Para participar das aulas gratuitas para mulheres visite o site do Honda Golf Center – Centro Esportivo da Federação Paulista de Golfe, clicando aqui!

“Fomentar o golfe feminino era uma das metas prioritárias do programa da chapa ‘Unidos Pelo Golfe’, que foi eleita e assumiu a presidência da FPGolfe em 2020, mas por causa da pandemia só agora pudemos colocar isso em prática”, conta Mazon. Na média mundial, cerca de 20% dos golfistas são mulheres, mas no nosso caso esse número não chega nem a 10%, motivo da urgência do Projeto Mulheres & Golfe e de outras ações do gênero”, explica o presidente da FPGolfe, que pretende fazer com que a média de mulheres jogando cresça muito nos próximos anos e se aproxime da média mundial.

Importância – Para Ademir, a presença da mulher do golfe é cada vez mais importante para o golfe, que vem se tornando um esporte para toda a família, enterrando o ranço machista do passado. “A presença da mulher nos clubes de golfe é muito importante por também ajudar a trazer mais crianças para o esporte e integrar a família numa prática esportiva reconhecidamente saudável tanto física como mentalmente que passou a ser ainda mais valorizada depois da pandemia.”

“Quando atraímos uma criança para o golfe conseguimos trazer junto os seus pais, que acabam se interessando a praticando o esporte”, conta Ademir. “Mas o inverso também funciona, pois a mulher acaba levando a criança para o golfe”, diz Ademir, cuja diretoria também vem investindo no golfe infantil e juvenil através sobretudo de uma parceria com o Brasil Kids Golf Tour, comandado por Felipe Almeida, um celeiro de novos campeões.

Embaixadoras – Eduardo Pacheco, do Instituto Chaves, lembra ainda que essas novas jogadores e as que se seguirão tornaram-se, na verdade, embaixadoras do golfe feminino brasileiro, com a responsabilidade de mostrar o esporte para suas amigas e trazê-los para o golfe. “Todo mulher que se apaixona pelo golfe acaba influenciando suas amigas, que tendo onde começar a jogar num projeto como esse irão também adotar o golfe como esporte.

Mauro Batista, que comandou a cerimônia de diplomação, agradeceu inda toda as pessoas que dedicaram tempo e esforços para que o Projeto Mulheres & Golfe, em especial Eduardo Bradaschia, vice-presidente de Marketing da FPGolfe, e Ana Paula Almeida, do marketing da entidade. E agradeceu ainda a presença de Osmar da Costa Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Golfe, que prestigiou a cerimônia de diplomação.

Competição – Cada grupo do torneio de formatura foi comandado por uma jogadora experiente, com destaque para Adriana Cabernite, Patrícia Tavares, Maria Pia Bragança, Stephanie Egger, Stela Basile, Gabi Arantes, Stella Bihar e Ieda Novais. Cada líder orientou seu grupo em campo, aproveitando para repassar regras e procedimentos. Como o jogo foi na modalidade scramble, onde todas jogavam a partir do local da melhor bola da equipe, todas as formandas puderam contribuir para o jogo, ainda mais porque a líder do grupo não podia jogar dentro do green.

O time campeão, com 26 tacadas, foi o de Adriana Cabernite, que jogou ao lado de Juliana Almeida, Ellen Alvares e Larissa Gomes. O grupo de Patrícia Tavares, que jogou ao lado de Fabiana Pestana, Fernanda Lee e Gabriela Rios também somou 28 tacadas, mas ficou em segundo nos critérios de desempate. Maria Pia comandou o time terceiro colocado com 28 tacadas, que teve ainda Rosana Pereira dos Santos, Andrea Salgueiro e Eliana Silva.

Exemplo – O Projeto Mulheres & Golfe permitiu ainda que muitas mulheres que trabalham com golfe, algumas há muito tempo, tivessem oportunidade de aprender a jogar, como Ellen Alvares, da FPGolfe, que integrou a equipe campeã; Ana Paula de Almeida, outra da FPGolfe, também fez sua estreia como jogadora integrando a equipe de Stephanie Egger, que ficou em quarto lugar, assim como Elaine Lima, do Terras de São José, que jogou no grupo de Gabi Arantes.