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segunda-feira 16 de maio de 2022

Honda Open – Aberto do PL: Matheus Park faz melhor volta, vira jogo e encerra três anos de jejum

João Bossetto foi o vice. Valentina Bosselmann supera Marina Nonaka por uma. Veja fotos

 

Matheus Park e Valentina Bosselmann 1280

Matheus Park e Valentina Bosselmann, campeões do Honda Open – Aberto do PL. Fotos: Thais Pastor/F2 Assessoria

Depois de dois dias alternando boas tacadas com tiros errantes que lhe custaram um quíntuplo, um triplo e dois duplos bogeys, nos primeiros 36 buracos, Matheus Park, do Paradise, finalmente reencontrou o equilíbrio, fez a melhor volta e a única abaixo do par de todo o torneio, para virar o jogo e encerrar um jejum de três anos ao conquistar, neste domingo, 15 de maio, o título do Honda Open, 45º Aberto Masculino no PL Golf Clube, em Arujá (SP).

Internas plVejas as fotos da premiação
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Já na 20ª edição do Aberto Feminino do PL, a campeã, também de virada, foi Valentina Bosselmann, do Itanhangá, que terminou uma à frente de Marina Nonaka, do Arujá. Os dois torneios valeram pontos para o ranking mundial amador de golfe (WAGR) e para os rankings nacionais. Já as categorias masculinas de 8,6 em diante, e feminina de 16,1 em diante, valeram para os rankings da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe).

Virada – Matheus Park começou a volta final uma tacada atrás do juvenil Pedro Bosseto, do Arujá, que pela primeira vez na vida liderava um torneio desse porte na volta final, e empatado com Victor Maciel dos Santos, do Alphaville Graciosa, do Paraná. Mas Matheus abriu o domingo de forma arrasadora, com cinco birdies nos primeiros nove buracos, para jogar 31 de ida e virar o jogo sem dar chances aos adversários.

Bosseto, que também fizera birdie no buraco 1, acabou sucumbindo à pressão da liderança, ao devolver sete tacadas nos oito buracos seguintes e deixar de vez a liderança. O mesmo aconteceu com Victor, que jogou nove acima nos primeiros nove buracos e despencou de vez na tabela, para terminar em sexto lugar. Bosseto, ao contrário, se reequilibrou nos nove buracos finais, onde jogou o par de campo, para ainda comemorar o vice-campeonato em um torneio do WAGR, o melhor resultado de sua carreira.

Vitória – Matheus diminui o ritmo na segunda metade do campo, onde fez dois bogeys para chegar ao buraco final vencendo por oito. Matheus, que foi na bando da raio do 18 com seu primeiro tiro, ficou curto para a bandeira, com a bola antes de grande depressão que “divide” o green do buraco final do PL em dois. De dentro do green ele usou um wedge para tentar fazer a bola amortecer na subida para a parte final do green, mas não conseguiu e a bola voltou. Foram mais três putts para embocar para duplo-bogey, seu único “desastre do dia”, e ainda vencer por seis de vantagem.

Matheus dedicou o título a Lucas, seu irmão mais velho, que lhe deu uma “dura” depois de ele vir sistematicamente perdendo títulos por sua apatia em campo. “Eu pensava em virar profissional quando chegou a pandemia, mas passei os últimos anos jogando por jogar, desmotivado”, conta Matheus. “O Lucas mexeu comigo, me deu novo ânimo, e agora vou atrás de meus objetivos, diz Matheus, que venceu com 255 (78-76-71) tacadas, nove acima do par dos campo Glory e Lily, onde competiram.

Mais destaques – Bosseto foi vice-campeão com 231 79-74-78 (), seguido por Thor Salen, do Itanhangá, que fez a segunda melhor volta do domingo e somou 233 (80-79-74) para ficar em terceiro, seu melhor resultado dos últimos oito torneios do WAGR, onde não tinha nenhum Top 5. Lucas Park fez bogeys nos dois buracos finais para ficar em quarto, uma tacada atrás, com 234 (79-78-77), seguido por Fernando Silva, do Campinas Golf Center, o número 1 de São Paulo, que após uma má estreia fez a segunda melhor soma do final de semana para ficar em quinto, com 235 (84-75-76).

Victor, líder do primeiro dia terminou em sexto, com 237 (75-79-83), empatado com Diogo Oliveira (81-76-80), da Associação Esportiva São José. Completaram os Top 10, Pedro Miyata, do São Fernando, com 238 (82-76-80); Marcos Park, o caçula, com 240 (85-77-78); e Fernando Vieira dos Santos, do Riacho Grande, com 244 (88-78-78).

Handicaps – Na classificação por handicaps índex até 8,5, Diogo Oliveira venceu com 210 (72-67-71) tacadas, seis abaixo. Fernando Vieira levou o troféu de vice-campeão, com 217 (79-69-69), seguido por Fernando Silva, com 220 (79-70-71). Francisco Ishihara, do PL, também somou 220 (74-75-71), mas perdeu o troféu no desempate. Na 8,6 a 14, vitória de Francisco Balint, do São Paulo Futebol Clube, com 140 (72-68). No tríplice empate com 143 tacadas em segundo lugar, Pedro Bezerra (76-67), do Riacho Grande, foi vice, Giovanni Franco (73-70), do Arujá, ficou em terceiro, e Lyn Ahn (72-71), do Guarapiranga, ficou sem troféu.

Na 14,1 a 19,4, o campeão foi Marcos Lopes Ferreira, diretamente filiado à FPGolfe, com 138 (65-73), seguido por Hideo Kawasaki, do PL, com 141 (71-70), e por Denis Song, do Clube de Golfe de Campinas, com 145 (73-72). E na 19,5 a 25,7, Elói Nomura, do Paradise, venceu com 143 (67-76), seguido por Rodrigo Borges, o Peixe, do Terras de São José, com 146 (78-68). Em terceiro, terminou Ricardo Escudero, do Anexo Golf, com 147 (79-68), ao superar Murilo Moura (71-76), da Associação Esportiva São José, nos critérios de desempate.

Feminino – Entre as mulheres, Marina Nonaka liderou o torneio por 45 buracos, até permitir, com um bogey no 9 do domingo, contra par da adversária, que Valentina Bosselmann assumisse a liderança para não mais largar. Marina voltou a empatar o jogo com um birdie no 14, mas perdeu três tacadas nos dois buracos seguintes, para voltar a ficar atrás. Bosselmann fez bogeys no 16 e no 17 e teve que salvar o par no 18 para vencer por uma. Marina ainda teve chance de empatar no buraco final, mas seu chip para birdie de fora do green tocou o buraco e saiu.

Valentina Bosselmann fez a melhor volta do torneio neste domingo para vencer com 227 (78-76-73) tacadas e se reafirmar como a melhor brasileira do WAGR. Esta foi sua segunda virada sobre Marina, depois de ter feito o mesmo na volta final do Aberto Bandeirantes, no Ipê. Marina ficou em segundo com 228 (77-75-76), e permanece com a número 1 do país e segunda brasileira do WAGR. Daniela Arantes, do São Fernando, ficou em terceiro, com 246 (84-83-79), seguida por Maria Eduarda Ferraz, do Arujá, com 264 (87-91-86), e por Kyoung Aie Kim, do CG de Campinas, com 266 (88-93-85).

Mais premiadas – Mas Kyoung Aie Kim venceu na classificação por handicaps índex até 16, com 215 (71-76-68) tacadas. Helena Miyaguti, do PL, foi a vice, com 224 (77-75-72), mesmo total de Atsumi Ishizaki (71-75-78), também do PL, que levou o troféu de terceiro lugar. E na 16,1 a 25,7 venceu Silvia Renata Campos, do Terra Selvagem, com 136 (62-74), seguida por Yoko Iijima, do PL, com 143; e por Keiko Shimomaebara, capitã do PL, com 147 (75-72).

Seizo Yano, novo presidente do PL, que assumiu o cargo em abril, comemorou o sucesso do evento que reuniu mais de 200 jogadores e entregou os prêmios ao lado dos convidados: Ryosuke Kuwana, Consul Geral do Japão; Ademir Mazon, presidente da FPGolfe; Otávio Mizikami, da Honda; Jorge Ogawa, presidente do Arujá Golf Clube; Gilberto Daniel Filho, vice-prefeito de Arujá; e Gabriel dos Santos, ex-caddie no clube e hoje presidente da Câmara dos Vereadores de Arujá.

Encerramento – O torneio terminou com o tradicional banquete de comida japonesa, desta vez servido em forma de buffet, uma experiência para evitar aglomerações, depois de dois anos de pandemia em que o Aberto não pode ser jogado. Depois da entrega de prêmios foram sorteados dezenas de presentes. O Honda Open – 45º Aberto Masculino e 20º Feminino do PL Golf Clube, teve patrocínio da Honda e apoios de dezenas de empresas parceiras.

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