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domingo 28 de novembro de 2021

Copa Los Andes 2021: Brasil termina em quinto no masculino e em oitavo no feminino

Argentina, entre os homens, e Colômbia, entre as mulheres, foram campeões invictos

 

Brasil na Los ANdes 2021 estreito

por | Ricardo Fonseca

As equipes do Brasil encerraram sua participação na 75ª Copa Los Andes 2021 – Campeonato Sul-Americano de Golfe por Equipes com um quinto lugar no masculino e em oitavo no feminino. A competição na modalidade match play, com dois jogos de duplas de tacadas alternadas e quatro individuais por confronto, reuniu os dez países filiados à Federação Sul-Americana de Golfe, de 24 a 27 de novembro, no campo do Pilar Golf Club, em Buenos Aires, na Argentina.

O time masculino, que tinha uma das mais fortes equipes da competição, incluindo o gaúcho Andrey Borges, número 68 do Ranking Mundial Amador de Golfe (WAGR) e segundo melhor golfista do continente, ficou aquém do seu potencial. Completaram o time quatro paulistas: Gui Grinberg, Fred Biondi e Lucas Park, todos entre os Top 20 sul-americanos do WAGR, e Thomas Choi, que jogou pouco.

Destaques – A equipe masculina do Brasil somou 6 pontos em 16 possíveis. Em oito jogos foram duas vitórias por 7 x 5, contra Venezuela e Peru, dois empates, contra Bolívia e Equador, e quatro derrotas para Colômbia (3 x 9), Chile (1 x 11), Argentina (4 x 8) e Paraguai (3 x 9). Gui teve o melhor aproveitamento do time (56%) com 9 vitórias, 0 empates e 7 derrotas. Biondi teve aproveitamento de 47% (6-3-7) e Lucas, que só disputou 12 dos 16 jogos, de 38% (3-3-6). Andrey só fez 16% dos pontos que disputou (1-3-12). Choi jogou quatro vezes, ganhou uma e perdeu três.

A Argentina venceu todos os oito confrontos (16 pontos), cinco deles pela margem mínima (7 x 5), incluindo o contra o decisivo contra o Chile, que só perdeu esse jogo e foi vice-campeão com 14 pontos. O Chile teve cinco vitórias por 10 x 2 ou melhor, incluindo o único 12 x 0 de todo o torneio, contra a Colômbia, a terceira colocada com 11 pontos. O Paraguai ficou em quarto, com 8 pontos, enquanto o Brasil empatava em quinto com a Bolívia, com 6. A seguir terminaram Venezuela (5 pontos), Equador (4) e Peru (2). Como último colocado, o Peru não joga em 2022, cedendo a vaga para o Uruguai, que volta à competição masculina.

Feminino – No feminino, o time do Brasil tinha como destaque Nina Rissi, 644ª do WAGR, que fez carreira na Itália e hoje joga nos EUA. Mas o restante do time tinha pouca experiência internacional. Meilin Hoshino (1.095ª do WAGR), Marina Nonaka (1723ª), Beatriz Junqueira (2.408ª) e Fernanda Lacaz (2.800ª) completam a equipe que poderia ido melhor, mas também tinha como um dos objetivos não ser rebaixado, o que conseguiu ao terminar à frente da Bolívia, que perdeu os oito confrontos e agora cederá a vez ao Peru na Los Andes de 2022.

O time brasileiro feminino fez 3 pontos em 16 possíveis, conseguidos com uma vitória sobre a Bolívia, por 9 x 3, e um empate com o Uruguai. As seis derrotas foram para Argentina (2 x 10), Venezuela (2 x 10), Colômbia (1 x 11), Chile (4 x 8), Equador (5 x 7) e Paraguai (0 x 12). Contra o Equador o Brasil saiu vencendo os dois jogos de duplas, mas nos individuais perdeu três, dois deles no 17, e empatou o outro.

Campeã – A Colômbia, quem as três melhores amadoras do continente e quatro das Top 8, foi campeã invicta, com 16 pontos, vencendo sempre por placares dilatados com 9 pontos ou mais em 12 possíveis. Argentina e Paraguai empataram em segundo, com 12 pontos cada. A Argentina só perdeu para a Colômbia e para o Paraguai, enquanto o Paraguai perdia para a Colômbia e para o Chile (5 x 7). O Chile ficou em quarto, com 11 pontos, seguido por Equador (7), Uruguai (6), Venezuela (5), Brasil (3) e Bolívia (0).

Roberto Gomez foi o capitão da equipe masculina e Gabriela Arantes a capitã do time feminino. O profissional Erik Andersson foi o treinador do time. A delegação teve ainda Osmar da Costa Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe). A delegação brasileira participou da Los Andes com o apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), através de projetos com recursos da Lei das Loterias.

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