Depois de chegar à rodada final na liderança, em busca do bicampeonato, a delegação da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe), que representou o Brasil, não conseguiu impedir a virada da Argentina, campeã da Copa das Nações do 17º Campeonato Latino-americano 2025, disputado de 29 a 31 de outubro no Karibana Club, em Cartagena (Colômbia). Já no Interclubes, o Anexo Golf, representando o Brasil em sua chave, sagrou-se campeão — repetindo o feito do time de Arujá no ano anterior.
A Argentina, que iniciou o dia seis tacadas atrás, virou o jogo na rodada final e venceu a Copa das Nações com 646 tacadas (duas abaixo do par), considerando o resultado scratch e dois dos três melhores por handicap. O Brasil ficou com o vice-campeonato, somando 648 (par do campo), seguido pela Colômbia, com 662 (+4). Completaram a classificação: El Salvador B (674), El Salvador A (686), México B (711) e México A (731).
O Interclubes 2025 teve duas chaves. O Brasil ocupou as três primeiras posições em seu grupo, com destaque para o Anexo Golf, campeão com 623 tacadas (208-206-209), 25 abaixo do par, formado por Fábio Negrão, Luís Carlos Melo, Gilson da Silva e José Carlos Van Cleef de Almeida Santos (foto). O resultado superou o do Fantastic Four (EUA), vencedor da outra chave com 632 (211-199-222).
A equipe da FPGolfe — Jair Carmona, Kyoung Hae Kim, Ademir Mazon e Felipe Cobra — foi vice-campeã com 653 (216-225-212), cinco acima do par e 30 tacadas atrás do Anexo. Em terceiro, o time independente Los Locos (Brasil), com Carlos de Oliveira Ramos, Mauro Dias Ferreira, Delpho Pelosini e Suin Lee, totalizou 681 (220-221-240).
O grande destaque brasileiro na Copa das Nações foi Igor Cruz, líder após a segunda rodada no individual scratch, que terminou como vice-campeão com 211 tacadas (71-69-71), cinco abaixo do par. Na rodada final, foi superado pelo colombiano Daniel Faccini, que igualou a melhor volta do torneio (67) e venceu com 210 (74-69-67), seis abaixo. O argentino Sebastián Pugawko ficou em terceiro com 213 (67-74-72), três abaixo.
Igor, porém, conquistou o ouro na Categoria A (handicaps) — acumulável com a prata scratch — com 204 (66-67-71), 12 abaixo, à frente de Faccini (par) e Pugawko (+1). O Brasil dominou a Categoria B, com Felipe Cobra campeão (202 / 69-69-64). Na C, pódio 100% brasileiro: Gilson da Silva (ouro, 205 / 69-67-69), Leandro Metzner (prata, 210 / 73-69-68) e Luís Carlos Melo (bronze, 210 / 70-70-70).
Na Categoria D, José Carlos Van Cleef Santos foi vice com 210 (69-69-72), uma tacada à frente de Delpho Pelosini, que empatou em terceiro com 211 (65-74-82). Na E, Carlos Ramos ficou com a prata (221 / 69-75-77). No feminino (chave única), dobradinha brasileira: Kyoung Hae Kim campeã (220 / 74-76-70), seguida por Benedita da Silva (237 / 74-79-84).
Na Sênior C, o Brasil ocupou as quatro primeiras posições: Leandro Metzner campeão (210 / 73-69-68), Luís Carlos Melo vice (210 / 70-70-70), Fábio Negrão terceiro (224 / 73-75-76) e Ademir Mazon (chefe da delegação) em quarto (238 / 74-81-83). Na Sênior D, mais uma prata para Delpho Pelosini (211 / 65-74-82).






