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segunda-feira 12 de outubro de 2020

Honda Classic – Aberto de SP: Becker é campeão de virada num playoff contra Rocha

Irmãos Grinberg dominam entre os amadores: Gui vence pela 1ª vez; Lauren pela 5ª consecutiva

 

 Rafa Becker comemora vitória em casa na competição profissional do Honda Classic - Aberto de SP: fotos Thais Pastor/F2 Assessoria

Rafa Becker comemora vitória em casa ao lado de Ademir Mazon e do copatrocinador  : fotos Thais Pastor/F2 Assessoria

 

Num duelo entre profissionais da casa, Rafa Becker superou Alexandre Rocha com um par no primeiro buraco extra para vencer neste domingo, 11 de outubro, no São Fernando Golf Club, em Cotia (SP), o Honda Classic – 71º Campeonato Aberto de São Paulo. A maior competição da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe) foi jogada em 36 buracos, no final de semana, depois que a volta de sexta-feira para os profissionais e as categorias scratch foi cancelada por causa do mau tempo, com muitos raios.

Aguarde álbum com centenas de fotos do torneio

Gui campeao amador 650 com Mazon e Helio

Gui com troféu de campeão, com Ademir Mazon e Hélio Fabbri

Becker, que ao lado de Rocha são os únicos brasileiros no PGA Tour Latinoamérica, teve um dia memorável. Depois de começar a volta fina perdendo por cinco tacadas, Becker fez oito birdies na volta final, incluindo dois dos três últimos, para fazer a melhor volta do torneio e ser o líder na sede, com 139 (74-65) tacadas. Os dois únicos bogeys de Becker no dia foram greens de três putts nos buracos 6 e no 9. Duas turmas depois, Rocha que estava no pelotão, terminou com 139 (69-70). Foi o único a quebrar o par do campo (71) nos dois dias, mas isso não o salvou de levar o jogo para o desempate.

Momentos decisivos – Rocha foi líder na maior parte do dia, mas permitiu a virada de Becker ao fazer um duplo bogey no 12, quando vencia por duas, ao jogar a bola na água nesse par 3 curto, onde a bandeira estava à direita, perto do lago, exigindo um tiro arriscado. Rocha quase recupera as duas tacadas a seguir, quando chegou com duas ao green do 13, de par 5, e errou o eagle por muito pouco. Para quem joga dos tees mais longos, a água entra em jogo no São Fernando em metade dos buracos. Já para os de handicap alto, a água é problema em 16 dos 18 buracos do campo.

Era a chance que Becker esperava. Ele havia perdido o birdie no 13, mas fez dois birdies seguidos para mudar a sorte do jogo. Primeiro no 16, temido par 3 com água em toda a extensão, mas que foi jogado de um tee mais curto, que praticamente tira a água da linha de jogo. A seguir, Becker fez birdie no 17, par 5 onde errou o segundo tiro, mas embocou um putt longo para birdie e ser líder por uma. Rocha também fez birdie lá para empatar o jogo mais uma vez.

Desempate – No playoff, Rocha e Becker jogaram novamente o buraco 18, par 4 curto, onde momentos antes Rocha tinha batido drive para a banca do green elevado em frente à sede, saído bem da areia, mas errado por um dedo o putt para birdie que lhe daria o título. Rocha voltou a bater drive no primeiro buraco extra, mas desta vez a bola acertou um pau-ferro à direita da raia, voltou alguns metros e parou quase grudada no tronco de outra árvore, sem tacada possível para a frente. Becker, segundo a bater pelo sorteio, optou então por usar um ferro e apenas colocar a bola na raia, pouco antes da subida para o green.

Lauren campea Honda Classic 2020 650

Lauren comemora pentacampeonato da maior competição da FPGolfe

A única saída de Rocha foi dar apenas um toque na bola, que desceu a raia inclinada e foi parar na grama mais alta à esquerda da raia. De lá, Rocha tentou salvar o par, mas ficou longe da bandeira e fez bogey. Becker também ficou longe na bandeira, perto da banca da direita, mas deixou o primeiro putt muito perto e precisou apenas empurrar a bola para fazer o par e garantir o título que ele comemorou com muita emoção ao lado dos pais e da namorada, que o acompanharam em campo o tempo todo.

Rafa Barcellos, do São Paulo, que chegou a brigar pelo segundo lugar, fechou o domingo com três bogeys seguidos para somar 145 (73-72) tacadas, três acima, e ser o terceiro entre os profissionais. Alessandro Leite, com 148 (74-74) ficou em quarto, enquanto Gustavo Teodoro (81-71) e Marcelo Monteiro (74-78) dividam o quinto lugar com 152. O torneio teve quinze profissionais convidados.

Amadores – Na competição masculina, o campeão de ponta a ponta foi Gui Grinberg, do São Paulo GC, que começou o dia empatado em primeiro com Rocha e ainda terminou em terceiro na classificação geral, com 143 (69-74) tacadas, uma acima do par sem ser ameaçado por nenhum outro amador. Andrey Xavier, do Belém Novo (RS), brasileiro mais bem colocado no ranking mundial amador (WAGR) foi o vice-campeão com 147 (74-73) tacadas, seguido por Daniel Kenji Ishii, do Itanhangá (RJ), com 150 (74-76) e por Leonardo Dale, do São Fernando. Com 151 (75-76).

No feminino, ninguém pode com Lauren Grinberg, agora no São Paulo GC, que venceu com 148 (74-74) sem nunca ser ameaçada, para manter sua hegemonia no Aberto de São Paulo, agora como pentacampeã (venceu em 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020). Manu Barcellos, que já jogou pelo RS e RJ e agora pelo Quinta da Baroneza, onde pai, Nico, é head-pro, foi a vice-campeã, com 166 (82-84) tacadas, seguida por Gabriela Arantes, do São Fernando, com 167 (86-81).

Idades – Na competição sênior (55 anos em diante), o campeão de ponta a ponta foi Roberto Gomez, do Clube de Campo, com 158 (80-78) tacadas. Carlos Candido, do São Fernando, foi o vice-campeão, com 163 (81-82), seguido por Douglas Black, capitão do Sapezal, com 165 (85-80). Doug havia jogar 83 no primeiro dia, mas assinou o cartão com duas tacadas a mais em um buraco, resultado que ficou valendo e lhe custou o vice-campeonato, onde venceria o desempate pelo melhor segundo dia.

Entre os pré-seniores (40 a 54 anos), o campeão de ponta a ponta foi Renato Araújo, do Terras de São José, com 156 (78-78). Hélio Meirelles, do São Fernando, foi o vice-campeão com 159 (80-79), seguido por Roberto Freire, também do São Fernando, com 160 (79-81).

Handicaps – Nas categorias por handicap índex, Enzo Lee, do São Fernando, venceu na até 8,5, com 141 (71-70) tacadas, uma abaixo, no desempate com Haru Ogata, do Campo Olímpico, o vice-campeão, que também somou 71 e 70 mas venceu por ter jogado melhor no seis buracos finais, graças a um eagle net no 14). Renato Araújo ficou em terceiro, com 144 (72-72), ao superar nos critérios de desempate Roberto Freire (71-73) e Pedro Rebel, do Alphaville Graciosa (67-77), o líder do primeiro dia.

Na 8,6 a 14, vitória de ponta a ponta de Ricardo Gonçalves, do São Fernando, com 143 (67-76). O vice-campeão nos critérios de desempate foi Fred Nassel, do São Fernando, com 144 (71-73), superando Flavio Costa, do Portal Japy (71-73) e Fábio Negrão, do São Paulo Futebol Clube (71-73). Negrão, no entanto, levou o troféu pelo melhor gross da categoria.

Mais premiados – Na 14,1 a 19,4, venceu Rodrigo Nunes de Melo, do Caxangá (PE), com 143 (72-71) tacadas. O troféu de vice-campeão foi para Serginerio Vanderlinde, do Riacho Grande, com 144 (76-68). Carlos Cruz, do São Fernando ficou em terceiro, com 146 (72-74), mas levou o troféu de melhor gross.

Na categoria feminina com handicap índex até 16, a campeão foi Gabriela Castro, do São Fernando, com 142 (74-68) tacadas, o par do campo. Raquel Song, do São Fernando, ficou com o troféu de vice-campeã, com 147 (73-74) no desempate com Jessica Lourenço, do Paradise, que foi a terceira nos critérios de desempate com 147 (72-75), Jessica acaba de se casar, mas preferiu adiar a lua de mel por causa da pandemia e foi jogar golfe com o marido como caddie.

Patrocínio – O Honda Classic – 71º Campeonato Aberto de São Paulo, teve patrocínio Master da Honda, maior patrocinador do golfe brasileiro e um dos principais do golfe mundial, além de copatrocínio de Mazars Brasil (auditoria) e PQL Brasil (perfumes) e apoio da Confederação Brasileira de Golfe. A competição profissional foi realizada em parceria com o Golf Pro Tour. Os prêmios foram entregues por Ademir Mazon, presidente da FPGolfe; Hélio Fabbri, vice-presidente do São Fernando, e Uipiquer Gomes dos Santos, da Mazars Brasil e PQL Brasil.

Com o cancelamento do calendário nacional de 2020, por causa da pandemia, o Honda Classic –Aberto de São Paulo valeu este ano para os rankings da FPGolfe, mas volta em 2021 como competição do ranking nacional e do Ranking Mundial Amador de Golfe (WAGR). Mesmo assim o torneio reuniu de 61 golfistas nas categorias scratches e representantes de seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Minas Gerais.

Resultados completos

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