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segunda-feira 08 de abril de 2019

Honda Open – Aberto do GC Campinas: Rafa Barcellos conquista título profissional

Entre os amadores, Marcos Negrini impõe primeira derrota a Pedro Costa Lima nesse evento

 

Campeoes Marcos Negrini e Rafael Barcellos com diretoria 1100Rafa Barcellos, entre os profissionais, Marcos Negrini, do Damha, no masculino, e Daniela Arantes, no feminino, foram os campeões do Honda Open – 55º Campeonato Aberto Masculino e 36º Feminino do Clube de Golfe de Campinas, encerrado neste domingo no campo que, apesar no nome, fica na vizinha cidade de Sumaré (SP). Um dos pontos altos do evento foi a competição entre 15 profissionais convidados, que ajudaram a elevar ainda mais o nível técnico do evento que é um dos mais antigos e tradicionais do golfe paulista.

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O torneio profissional com uma bolsa de R$ 11,3 mil, sendo R$ 3 mil para o campeão, oferecida pela Ethimos Investimentos, teve final emocionante, com Rafa Barcellos, Marcelo Monteiro e Acácio Jorge Pedro, começando a volta final empatados em primeiro, com cinco abaixo do par, seguidos por Gustavo Teodoro, com duas abaixo, e Guilherme Oda, com uma abaixo. Todos haviam interrompido a rodada de sábado nos buracos finais, por causa de raios, e tiveram que voltar a campo no domingo muito cedo, para completar a volta, antes de retornar no começo da tarde, para os 18 buracos finais.

Acácio Jorge Pedro, que acaba de completar 60 anos e teve a neta Maria, de 20, levando sua bolsa para se despedir do avô, antes de se mudar para os EUA, mostrou que ainda tem o talento que fez dele o melhor profissional do país nos anos 90, ao ser o único a ameaçar o título de Barcellos. Acácio chegou a somar sete abaixo no tee do 12, mas fez quatro bogeys nos sete buracos finais para terminar em terceiro, com 141 (67-74), três abaixo no total.

Vitória – Barcellos se impôs desde o começo da volta final, quando embocou um eagle-2 de fora, no buraco 5, das 120 jardas, para terminar os primeiros nove buracos, com sete abaixo no total. Rafa dominou o jogo com birdies no 10 e no 11, e mesmo fazendo dois bogeys – seus únicos do torneio – nos buracos 13 e 17, além de um birdie no 16, foi campeão com 138 (67-69) tacadas, oito abaixo. Em seu discurso da vitória, Rafa agradeceu ao Campinas e ao capitão Gedielson Silva pela iniciativa da competição profissional e pediu aos demais clubes do estado que sigam o exemplo e incluam competições profissionais em seus abertos.

Gustavo Teodoro, que jogou no PGA Tour Latinoamérica, em 2018, e terá a chance de voltar ao circuito em breve, marcou 33 de ida, o melhor parcial do domingo, com um eagle-3, para repetir as 70 tacadas da estreia e ainda ser vice-campeão com 140 tacadas, quatro abaixo. Marcelo Monteiro não conseguiu repetir o bom desempenho da véspera e ficou em quarto, com 142 (67-75), seguido por Gedielson (74-70) e Oda (71-73), ambos no par do campo. Alexandre Holtz ficou em sétimo, com 146 (72-74) seguidos pelos irmãos e primeiros Vanderlei “Coruja” Soto (148), Gerson Souto (150), Izael Soto (150) e Jovenilio “Biro” Souto (152).

Amadores – Pedro da Costa Lima, o Pepê, ex-campeão brasileiro, chegou ao torneio como favorito para conquistar o tricampeonato e seu quarto título em seis anos (venceu também em 2014), mas, desta vez, não conseguiu, como nas duas últimas edições do torneio, levar vantagem sobre Marcos Negrini, do Damha, que venceu de virada. Negrini, que perdera os títulos de 2017 e 2018 para Pepê, ambos por duas tacadas, desta vez venceu por uma, acabando com a invencibilidade do seu ídolo de infância no Campinas.

Pepê e Matheus de Paula, do Damha, começaram a volta final líderes, no par do campo (72), seguidos por Negrini, com uma acima. Negrini virou o jogo ainda na primeira metade do campo, quando fez três birdies para jogar 33, e chegar a duas abaixo, enquanto Pepê, que começou com três bogeys nos quatro primeiros buracos, fazia três birdies para voltar ao par do campo no total. Com novo birdie no 10, Negrini abriu três de vantagem, mas depois quase entrega tudo ao fechar o jogo com quatro bogeys nos oitos buracos finais, vítima de três greens de três putts.

Decisão – Pepê aproveitou a chance e com um birdie no 16, reduziu a diferença para apenas uma tacada no buraco final. No 18, Pepê acertou o green, enquanto Negrini ia para a banca, de onde saiu bem, para ficar a dois metros da bandeira, com chances de salvar o par. Pepê jogou primeiro e ficou a menos de meio metro da bandeira, para par. Negrini errou o putt que lhe daria o título e ficou dependendo de Pepê, que também errou a caída – a bola nem tocou o buraco – e fez bogey, para perder por uma. Essa foi a primeira vitória de Negrini sobre Pepê.

Negrini venceu com 145 (73-72) tacadas, uma acima, contra 146 (72-74) de Pepê. Matheus de Paula, que saiu cedo da disputa ao jogar três acima de ida, ficou em terceiro, com 149 (72-77), seguido por Luiz Gama, do Campinas, com 151 (74-77) e por Gabriel Holtz, do Ipê, de apenas 12 anos e handicap 7, que ficou em quinto com 155 (79-76), após jogar apenas duas tacadas a mais que o pai, o profissional Alexandre Holtz, na volta final.

Categorias – Entre os de handicap índex até 8,5, Lyn Ahn, do Guarapiranga, venceu com 137 (66-71) tacadas, seguido por Manuel Gama, do São Fernando, com 139 (69-70), mesmo total de Wemerson Azevedo, do Japy (67-72), que ficou em terceiro por ter jogado pior na rodada final. Na 8,6 a 14, Luiz Fernando da Silva, do Campinas, venceu com 137 (63-74), apesar de ter o índex reajustado para o segundo dia, seguido por Armando Lowndes, do Ibiúna, com 139 (71-68) e por Raimundo de Souza, do Careca GC; com 141 (74-67).

Na 14,1 a 19,4, Joaquim Cabral de Oliveira deu mais um troféu ao Careca ao vencer com 138 (69-69), seguido por Jorge Chan, do São Paulo, com 139 (70-69) e por Douglas Mesquita, do Careca, com 140 (72-68), que ficou em terceiro no desempate com João Migotto, do São Fernando (66-74). E na 19,5 a 25,7, só deu jogadores locais no pódio. O campeão foi Dieter Rudloff, amputado que usa uma sofisticada perna esquerda mecânica, com 134 (67-67), seguido por Jai Hak Choi, com 137 (67-70), e por Paulo Martino, com 139 (65-74).

Feminino – No feminino, Daniela Arantes, do São Fernando, abriu grande vantagem no primeiro dia para ser campeã com 162 (78-84) tacadas, seguida por duas jogadoras locais: Helena Cho, com 171 (88-83), e Jessica Cha, com 172 (87-85). Maria Aparecida da Silveira, de Bauru, ficou em quarto, com 176 (91-85), seguida por duas jogadoras com 180: Helena Miyaguti (88-82), do São Fernando, e Giovanna Yabiku (90-90), que por causa da faculdade, não competia havia dois anos.

Entre as mulheres com índex até 16 (troféus não cumuláveis), Maria Aparecida levou a taça de campeã, com 152 (78-72), seguida por Helena, com 152 (74-78), e Joelma Rodrigues, do Ibiúna, com 156 (74-82). Na 16,1 a 25,7 os troféus foram para Young Sun Kim, do Campinas, com 144 (67-77), Jun Guiyung, também da casa, com 157 (71-86), e Terezinha Dias, do Arujá, com 159 (73-86).

Patrocinadores – O Honda Open – 55º Campeonato Aberto Masculino e 36º Feminino do Clube de Golfe de Campinas teve patrocínio Master da Honda, que ofereceu um Civic Touring para quem fizesse hole-in-one no buraco 10, de par 3. Muita gente chegou perto, mas ninguém levou o prêmio. O torneio teve ainda patrocínios de Sango Turismo, Beni Car, 3M do Brasil, G-KTB, Golf Car e Grupo Primavera; além de Ethimos Investimentos, no torneio profissional.

Os prêmios foram entregues pelos patrocinadores e seus representantes, além de Antônio Carlos Padula, presidente da Federação Paulista de Golfe (FPG), Ivo Iegami, presidente do Clube de Golfe de Campinas; Richard White, seu vice-presidente; e pelos capitães Gedielson Silva, e Li Lian Mizikami.

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