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quarta-feira 08 de novembro de 2017

Carta aberta aos golfistas sobre os Handicaps e suas Comissões

 por: Antônio Carlos Padula, presidente da Federação Paulista de Golfe

 

Caros amigos:

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Desde que a atual presidência assumiu a Federação Paulista de Golfe (FPG), em 2014, e de forma mais acentuada a partir de nosso segundo mandato, iniciado em 2017, temos nos preocupado – assim como todos os envolvidos com o golfe – com a questão dos handicaps índex, um tema sempre polêmico e delicado, mas que precisa ser encarado com seriedade e persistência, dia a dia, ininterruptamente.

Um dos maiores avanços na questão dos handicaps, foi a publicação, em janeiro deste ano, no site da FPG, do documento “Revisão de Procedimentos Técnicos – Cartilha sobre a Comissão de Handicap da FPG“. Trata-se do item 15 listado em “Regulamentos” em nosso site (www.fpgolfe.com.br). A cartilha foi enviada, na ocasião, para os 49 clubes federados, e seu teor publicado para conhecimento geral, podendo ser visto, em .pdf, clicando aqui!

Correção automática – Por esse instrumento, em todos os torneios organizados pela FPG, os handicaps são corrigidos automaticamente quando encontradas distorções que possam influenciar sobremaneira os resultados, ou seja, quando fiquem injustos para os demais jogadores. Essa correção automática de handicap, que se aplica já para o dia seguinte de jogo, ou a partir da semana seguinte, começa com uma redução de 10% no handicap, no caso de alguém jogar -4,5 em uma volta ou -6 em duas voltas, e vai aumentando proporcionalmente à distorção.

Medidas como essa são adotadas em muitos países e, embora necessárias, são paliativas e estão longe do ideal. Por problemas semelhantes, muitos torneios internos dos clubes adotam, a critério de seus capitães e capitãs, desconto de 20% do handicap dos jogadores, uma prática que se tornou necessária, mas que também não deveria existir.

Comissões internas dos clubes – No melhor dos mundos não seria preciso que a FPG e outras entidades fizessem correções de handicaps. Afinal, esse é um trabalho que deveria ser feito apenas em última instância pela FPG, caso as Comissões de Handicaps dos clubes fossem implantadas, como indicado na Cartilha. É nos clubes que se encontra a raiz de muitos dos problema envolvendo handicap e é nos clubes, que estão próximos aos jogadores, o local ideal para agir preventivamente.

Queremos e precisamos da ajuda dos clubes. Precisamos que todos criem suas comissões de Handicap e que elas sejam atuantes. Com isso e o trabalho conjunto de capitães, capitãs e dirigentes, poderemos evitar grandes distorções nos torneios. Alguns clubes já tem suas comissões. Um exemplo é o Quinta da Baroneza GC que faz um trabalho impecável nesse quesito.

Injusto – Sem as Comissões de Handicap dos Clubes funcionando com eficiência, o trabalho da FPG fica muito difícil e nem sempre ajuda a impedir resultados injustos, pois muitas vezes as reduções de handicap são feitas depois das competições, o que é injusto para com os outros jogadores. E esse trabalho difícil pode ainda implicar em problemas para os funcionários da FPG, que muitas vezes sofrem perseguições por cumprirem seu dever, o que também é lamentável.

Apelo a todos os golfistas, dirigentes e pessoas envolvidas com o golfe que leiam a Cartilha de Handicap no link acima, discutam o problema internamente e debatam como fazer esse controle de forma transparente dentro de seus clubes. O problema é grave e não pode mais ser relegado sob pena de macularmos o golfe de forma indelével. Arregaçando as mangas podemos, juntos, resolver ou diminuir muito essas distorções. Só assim estaremos contribuindo para o que o golfe tem de melhor: o fair play.

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