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domingo 04 de junho de 2017

Aberto do Clube de Campo – Faber Castel: Marcos Negrini, do Damha, vence no segundo buraco extra

Roberto Gomez, que jogava em casa em busca do 13º título do torneio, foi o vice-campeão

 

Ao lado e no final, Negrini posa com o troféu de campeão, no green do 18. Abaixo, de cima para baixo, os pódios das categorias scratch, até 8,5; de 8,6 a 14; de 14,1 a 19,4; de 19,5 a 25,7; e os compenentes da mesa de premiação. Fotos: Thais Pastor/FPG

 

Numa reação espetacular, onde se recuperou de uma desvantagem de cinco tacadas, restando seis buracos para o final, Marcos Negrini, do Damha, foi o campeão do 48º Aberto Masculino do Clube de Campo de São Paulo – Faber Castell, uma das mais importantes competições do golfe paulista e brasileiro, encerrada neste domingo, 4 de junho. Negrini terminou os 36 buracos empatado com Roberto Gomez, que jogava em casa, e só garantiu o título no segundo buraco do desempate. Luiz A. P. Almeida, o Gugu, do São Paulo GC, terminou em terceiro lugar. Além dos troféus, os três receberam da Federação Paulista de Golfe (FPG), medalhas de ouro, prata e bronze.

Negrini e Gomez haviam começado o torneio, sábado, empatados com 72 tacadas, uma acima do par. Mas enquanto Roberto começava a volta final jogando uma abaixo de ida, com três birdies e um duplo bogey, Negrini jogava três acima nos primeiros nove buracos, vítima de um duplo bogey, dois bogeys e apenas um birdie. A situação de Negrini se agravou ainda mais quando ele fez novo bogey no 11, para ficar cinco tacadas atrás.

internasVirada – Gomez ainda devolveu uma tacada no 13, mas chegou ao tee do 15 vencendo por quatro, restando quatro buracos a jogar. Foi aí que começaram os problemas do mais premiado amador do golfe brasileiro, que tentava vencer o torneio pela 13ª vez, mas a primeira desde 2013. Gomez fez bogeys seguidos no 15 e no 16 e depois de um birdie de Negrini no 17, a diferença caiu para apenas uma tacada.

No 18, um par 5, Gomez colocou a terceira no green, longe da bandeira, enquanto Negrini, que tinha melhor posição para o approach, viu sua bola varar o green e ficar na beirada de um longo decline. De lá, ele deixou a bola dada, e ficou esperando por Gomez, que precisava dar apenas dois putts para vencer. Mas o primeiro ficou curto e ele errou o segundo, de pouco mais de um metro, permitido que a decisão fosse para o desempate.

Desempate – No primeiro buraco extra, o 1, de par 3 (ainda havia grupos jogando no 18) Gomez ficou na banca da esquerda, antes do green, e salvou o par com um putt de três metros, enquanto Negrini encostava seu primeiro putt para fazer par. De volta ao buraco 1, ambos acertaram o green e Negrini, que jogou primeiro, mais uma vez só precisou empurrar a bola para fazer o par. Gomez, porém ficou dois metros curto do buraco com o primeiro putt e errou o segundo, para reconhecer a derrota.

“Eu já tinha jogado dois ou três playoffs antes, mas esse foi o primeiro que eu venço”, comemorou Negrini, que aprendeu golfe ainda criança, quando começou a construção do campo do Damha, onde acompanhava o pai, funcionário do clube. Negrini tornou-se, em pouco tempo, um dos melhores golfistas do Brasil, mas há mais de um ano teve que diminuir o ritmo de jogos, por causa do trabalho e da faculdade.

Confiança – “Eu não joguei nenhuma volta abaixo do par aqui, mas fiz boas jogadas e estou vendo e confiança voltar, o que é o mais importante”, diz Negrini, que agora irá jogar o Aberto Bandeirantes, válido para o ranking brasileiro e mundial, de sexta a domingo da próxima semana, 9 a 11 de junho, em Araçoiaba da Serra (SP).

Roberto, que acaba de assumir o cargo de diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), elogiou o adversário, um jogador que ele disse admirar e não deu desculpas pela derrota. Mas ele entrou em campo preocupado com a mãe, de 97 anos, que depois de passar mal na véspera, ser medicada e liberada, sofreu um queda neste domingo, bateu a cabeça e voltou ao hospital onde passou o dia pra exames o observação. Gomez recebeu autorização da arbitragem para ligar para o hospital na passagem, mas até a premiação ainda não tinha recebido novas notícias.

Destaques – Hirai Alex Yugo, do São Fernando, terminou em quarto, com 153 (76-77), seguido por Fernando Augusto Silva, da Academia GolfRange Campinas, que depois de uma má estreia fez a melhor volta do domingo para ainda ser o quinto colocado, com 156 (83-73). Fernando jogou o par do campo até o 15, mas fez bogeys no 16 e no 18.

Fernando dividiu a posição com Rodrigo Leme, capitão do clube, que vinha em terceiro, no par do campo, antes de perder seis tacadas nos dois buracos finais, com um duplo bogey no 17 e um quádruplo bogey no 18. Termino com 156 (79-77). Fernando Barreto, campeão do torneio em 2014, ficou em oitavo, com 158 (78-80) e Carlos Candido, campeão em 2012, em décimo, com 165 (82-83). Ambos são do Clube de Campo.

Handicaps – Rodrigo Leme, perdeu o pódio da scratch, mas foi campeão da categoria com até 8,5 de handicap índex, com 140 (71-69), duas abaixo do par. Renato Song, do São Fernando, foi o vice com 143 (71-72), seguido por Fernando Augusto Silva, que somou 148 (79-69), para conquistar em 11º pódio consecutivo, em 2017.

Na 8,6 a 14, José Eduardo Tolipan, do Clube de Campo, foi campeão com 140 (68-72) tacadas, apenas uma à frente de Luiz Claudio Recchia, de Avaré, vice-presidente Técnico da FPG, que ficou em segundo, com 141 (70-71). Olavo Batista Filho, ex-São Fernando, que está voltando ao golfe pela Quinta da Baroneza, mas acabou de ficar sócio do Clube de Campo, completou o pódio com 142 (72-70) tacadas. O artista plástico Yugo Mabe, do Clube de Campo, ficou em quarto com 143 (71-72).

Mais campeões – Na 14,1 a 19,4, o campeão foi Virgílio Carolino Santos, do Guarapiranga, com 139 (71-68). Três jogadores empataram a seguir, com 143, mas nos critérios de desempate Blikstad Axel (75-68), do Clube de Campo, ganhou o troféu de vice-campeão, ficando Eugenio Martins Neto (73-70), presidente do Clube de Golfe de Campinas, em terceiro. Stephan Matter (70-73), do Clube de Campo, ficou sem troféu.

Na 19,5 a 25,7, dobradinha do Clube de Campo, com Osmar da Costa Sobrinho, vice-presidente da CBG, vencendo com 141 (72-69), seguido por Walter Taurisano, com 145 (74-71). Jose Carlos de Araújo, de Ibiúna, ficou em terceiro, com 147 (69-78).

Premiação – Victor Maia, diretor de golfe do Clube de Campo, apresentou a entrega de prêmios, que teve a mesa composta ainda por Antônio Padula, presidente da FPG; Geraldo Borba de Araújo, presidente do Clube de Campo; Rodrigo Leme, capitão do clube, e Susana Millard, a capitã. Todos os premiados ganharam vinhos da Grand Cru.

O torneio terminou com um coquetel, com Open Bar de cervejas Heineken. No final foram sorteados um check-up o Hospital Alemão Oswaldo; uma bolsa de golfe Tour Edge, oferecida pela São Bento Golfe, e três máquinas de café Nespresso.

Patrocínio – Além do patrocínio Master da Faber-Castel e dos patrocínios da Audi, Cultura Inglesa, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hering, o 48º Aberto Masculino do Clube de Campo de São Paulo – Faber Castell, tem apoios da Federação Paulista de Golfe (FPG), Heineken, Grand Cru, São Bento e Golf & Turismo.

Cique aqui para ver os resultados completos.

Negrino com torfeu CCSP md

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